terça-feira, 3 de setembro de 2013

Universo e que todos os seres gravitam para um fim comum que é a perfeição

Universo e que todos os seres gravitam para um fim comum que é a perfeição

Sabe que não há criaturas deserdadas, nem mais favorecidas umas do
que outras; que Deus a nenhuma criou privilegiada e dispensada do trabalho
imposto às outras para progredirem; que não há seres perpetuamente votados
ao mal e ao sofrimento; que os que se designam pelo nome de demônios são
Espíritos ainda atrasados e imperfeitos, que praticam o mal no espaço, como o
praticavam na Terra, mas que se adiantarão e aperfeiçoarão; que os anjos ou
Espíritos puros não são seres à parte na criação, mas Espíritos que chegaram à meta, depois de terem percorrido a estrada do progresso; que, por essa forma,não há criações múltiplas, nem diferentes categorias entre os seres inteligentes,mas que toda a criação deriva da grande lei de unidade que rege o Universo e que todos os seres gravitam para um fim comum que é a perfeição, sem que uns sejam favorecidos à custa de outros, visto serem todos filhos das suas próprias obras.

 Pelas relações que hoje pode estabelecer com aqueles que deixaram a Terra, possui o homem não só a prova material da existência e da individualidade da alma, como também compreende a solidariedade que liga os vivos aos mortos deste mundo e os deste mundo aos dos outros planetas.
Conhece a situação deles no mundo dos Espíritos, acompanha-os em suas
migrações, aprecia-lhes as alegrias e as penas; sabe a razão por que são
felizes ou infelizes e a sorte que lhes está reservada, conforme o bem ou o mal
que fizerem. Essas relações iniciam o homem na vida futura, que ele pode
observar em todas as suas fases, em todas as suas peripécias; o futuro já não é uma vaga esperança: é um fato positivo, uma certeza matemática. Desde então,a morte nada mais tem de aterrador, por lhe ser a libertação, a porta da
verdadeira vida.



32. - Pelo estudo da situação dos Espíritos, o homem sabe que a
felicidade e a desdita, na vida espiritual, são inerentes ao grau de perfeição e de
imperfeição; que cada qual sofre as consequências diretas e naturais de suas
faltas, ou, por outra, que é punido no que pecou; que essas consequências
duram tanto quanto a causa que as produziu; que, por conseguinte, o culpado
sofreria eternamente, se persistisse no mal, mas que o sofrimento cessa com o
arrependimento e a reparação; ora, como depende de cada um o seu
aperfeiçoamento, todos podem, em virtude do livre-arbítrio, prolongar ou
abreviar seus sofrimentos, como o doente sofre, pelos seus excessos, enquanto não lhes põe termos.


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