quinta-feira, 21 de março de 2013

A libertação, a porta da verdadeira vida.


Em virtude do seu livre-arbítrio; que todas são da
mesma essência  e que não há entre elas diferença, senão quanto ao progresso realizado; que
todas têm o mesmo destino e alcançarão a mesma meta, mais ou menos
rapidamente, pelo trabalho e boa-vontade.

Sabe que não há criaturas deserdadas, nem mais favorecidas umas do
que outras; que Deus a nenhuma criou privilegiada e dispensada do trabalho
imposto às outras para progredirem; que não há seres perpetuamente votados
ao mal e ao sofrimento; que os que se designam pelo nome de demônios são
Espíritos ainda atrasados e imperfeitos, que praticam o mal no espaço, como o
praticavam na Terra, mas que se adiantarão e aperfeiçoarão; que os anjos ou
Espíritos puros não são seres à parte na criação, mas Espíritos que chegaram à meta, depois de terem percorrido a estrada do progresso; que, por essa forma,não há criações múltiplas, nem diferentes categorias entre os seres inteligentes,mas que toda a criação deriva da grande lei de unidade que rege o Universo e que todos os seres gravitam para um fim comum que é a perfeição, sem que uns sejam favorecidos à custa de outros, visto serem todos filhos das suas próprias obras.

Pelas relações que hoje pode estabelecer com aqueles que
deixaram a Terra, possui o homem não só a prova material da existência e da
individualidade da alma, como também compreende a solidariedade que liga os
vivos aos mortos deste mundo e os deste mundo aos dos outros planetas.
Conhece a situação deles no mundo dos Espíritos, acompanha-os em suas
migrações, aprecia-lhes as alegrias e as penas; sabe a razão por que são
felizes ou infelizes e a sorte que lhes está reservada, conforme o bem ou o mal
que fizerem. Essas relações iniciam o homem na vida futura, que ele pode
observar em todas as suas fases, em todas as suas peripécias; o futuro já não é uma vaga esperança: é um fato positivo, uma certeza matemática.
 Desde então,a morte nada mais tem de aterrador, por lhe ser a libertação, a porta da verdadeira vida.  




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