As comunicações deste gênero nada têm
de estranho para quem
conhece os fenômenos espíritas e a
maneira pela qual se estabelecem as
relações entre os encarnados e os
desencarnados.
As instruções podem ser transmitidas por
diversos meios: pela simples inspiração, pela audição da palavra, pela
visibilidade dos Espíritos instrutores, nas visões e aparições, quer em sonho,
quer em estado de vigília, do que há muitos exemplos na Bíblia, no Evangelho e
nos livros sagrados de todos os povos.
É, pois, rigorosamente exato dizer-se
que quase todos os reveladores
são médiuns inspirados, audi entes ou
videntes. Daí, entretanto, não se deve
concluir que todos os médiuns sejam
reveladores, nem, ainda menos,
intermediários diretos da divindade ou
dos seus mensageiros.
Só os Espíritos puros recebem a palavra de
Deus com a missão de
transmiti-la; mas, sabe-se hoje que
nem todos os Espíritos são perfeitos e que
existem muitos que se apresentem sob
falsas aparências, o que levou S. João a dizer: «Não acrediteis em todos os
Espíritos; vede antes se os Espíritos são de Deus.
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