domingo, 17 de março de 2013

Um Deus Justo e bom cheio de misericórdia


 Moisés, como profeta, revelou aos homens a existência de um Deus
único, Soberano Senhor e Orientador de todas as coisas; promulgou a lei do
Sinai e lançou as bases da verdadeira fé. Como homem, foi o legislador do povo
pelo qual essa primitiva fé, purificando-se, havia de espalhar-se por sobre a
Terra.
O Cristo, tomando da antiga lei o que é eterno e divino e rejeitando
o que era transitório, puramente disciplinar e de concepção humana,
acrescentou a revelação da vida futura, de que Moisés não falara, assim como a
das penas e recompensas que aguardam o homem, depois da morte.

 A parte mais importante da revelação do Cristo, no sentido de fonte
primária, de pedra angular de toda a sua doutrina é o ponto de vista
inteiramente novo sob que considera ele a Divindade.
 Esta já não é o Deus
terrível, ciumento, vingativo, de Moisés; o Deus cruel e implacável, que rega a
terra com o sangue humano, que ordena o massacre e o extermínio dos povos,
sem excetuar as mulheres, as crianças e os velhos, e que castiga aqueles que
poupam as vítimas; já não é o Deus injusto, que pune um povo inteiro pela falta
do seu chefe, que se vinga do culpado na pessoa do inocente, que fere os filhos
pelas faltas dos pais; mas, um Deus clemente, soberanamente justo e bom,
cheio de mansidão e misericórdia, que perdoa ao pecador arrependido e dá a
cada um segundo as suas obras.


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